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Jade Bittencourt. Tecnologia do Blogger.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Era uma vez...


Era não, ainda é. Ou será que já foi? Foi, e eu nem percebi quando. Quando os dias não passavam de sonhos despertos.
Você lembra? A vida era leve, fácil de levar. Existiam problemas, pessoas que sabiam enganar, existiam as dores sem fim e elas passaram, as horas passavam lentas, nós sorriamos só por sorrir e ríamos de quase tudo... Você lembra?
Das conversas inacabáveis sobre o que você quisesse falar, dos momentos difíceis que passamos, da chuva que me ensinas-te a apreciar, das pessoas que trouxe para minha vida e me mostrou como amar e das teorias complexas para explicar que... a vida é assim. Você lembra?
De quantas vezes nos ajudamos a levantar, das lágrimas e da felicidade compartilhada, você lembra?
E de quando não era preciso falar nada, eu entendia...
E de quando mesmo você não querendo ouvir eu falei.
Lembra das pedras que jogou em mim? Transformei em flores, entreguei a você. O que fizes-te? Plantou um jardim? Largou em um vaso? Deixou perecer?
Lembra de quando falar era pensar em voz alta e de quando pensar era falar com o coração. Lembra dos nossos segredos? Ninguém quer mais saber.
Lembra quando você transformou crítica em carinho? E aquele abraço que significa apenas: "eu te amo e estou aqui". Sinto falta dele.
Você lembra de quando não costumava fazer promessas? E de quando começou a fazê-las? Quantas você cumpriu?
Prometi estar sempre contigo, não te deixar triste ou só. Não brinquei. Estou tentando.
Lembra da eternidade de vezes que me explicou: "tudo passa, nada permanece igual". Eu não quis acreditar. Agora percebo que é uma questão de escolhas.
Posso sentir muitas coisas, mas o que mais sinto é saudade. Saudade de quando você não parecia estar fingindo, medindo as palavras, se escondendo mais do que deveria. Saudade de quando, pelo menos comigo, parecia ser... diferente. Saudade de saber que em algum espaço da sua vida me encaicho.
Saudade do olhar que diz, do olhar que sente, do olhar que chama.
Saudade de você.

domingo, 3 de outubro de 2010

Eu estou com saudade


Estou com saudade dos pequenos detalhes, do que é raro, do que não se pode entender. Estou com saudade de ter saudade quando não se fazia necessário.
O porvir é assustador e não tenho pra onde correr, onde me esconder. Quando eu era menor o travisseiro absorvia minhas ideias à noite, os monstros podiam me assustar mas não tinha problema porque era só colocar o cobertor na cabeça e iam todos embora. Mas quando eu era menor era só o escuro e as sombras de fora, não haviam as de dentro.
Estou com saudade de amar inocente, de amar simplesmente, de querer só o bem. Estou com saudade de não perceber intenções, de não ver nos olhos de todos o que há além da retina.
Estou com saudade de mim. Me fechei dentro de algum caderno, junto com os meus mais puros sentimentos. E agora não sei qual foi a página que me deixei, ando procurando por mim.
Estou com saudade da poesia da minha alma, do lirismo leve. Meus pensamentos densos estão pesando, por isso estou com dor de cabeça.

Sobre o que não deve ser dito

As palavras poem tudo a perder. O ato simples de falar desencadeia reações que na maioria das vezes tomam as proporções de uma força da natureza, daquelas que os homens insistem em nomear.
Em relação ao que não deve ser dito, existem coisas que definitivamente não deviam ser pronunciadas, nem sussurradas no silêncio do pensamento. Até isso já é um problema. Porque a partir do momento que racionalisa-se o que deve ser sentido surge questões que não possuem respostas e se há não é o que se quer ouvir.
Acaba por limitar a emoção, faz demasiado pensado e analisado o respirar.
E o que começa como uma brisa marítima, evolui para tempestade, se precipita para tufão e quando dá-se conta o que era um ventinho de leve torna-se um furacão.Está formada a confusão.
Fujam para seus esconderijos, defendam-se como for possível, porque depois da primeira letra as palavras criam forma e prometem não deixar pedra sobre pedra.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Mãe também é gente

Minha mãe tem TPM. Se irrita com facilidade, odeia bagunça e quando começa a reclamar... Ah, prepare seus timpanos, porque é initerrupto. Resumindo, minha mãe é gente. De carne, osso, fígado, coração... Aposto que a sua também.
A maioria das pessoas esquecem disso. Aposto um real de Big-Big que você é uma destas. Então antes de resmungar, esperninhar, brigar... Tente imaginar a vida sem ela. Simplesmente você nem estaria aí lendo o meu blog.
Tenho uma porção de amigos que se remetem a mulher que os atura a vida toda, de tal maneira, que fica a impressão de que estou ouvindo falar de alguma bruxa daquelas que os adultos inventam pra assustar criancinhas e não de um ser humano sucetivel a falhas.
Vejamos agora quem tem mais motivos de estar de saco cheio: você ou ela?
Você passou nove meses (ou sete) no maior conforto enquanto a criatura que chamamos de mãe sentia enjoos, contrações e chutes, mesmo assim esperando ansiosamente o dia em que veria o seu rosto.
Você nasceu (quer tenha gostado ou não) e como não sabia falar, chorava o dia inteiro, por tudo. Ela limpou a sua bunda suja, te deu banho, te deu comida na boca (seu folgado) e no final do dia ainda cantou pra você dormir.
Depois tudo era "eu quero!", bagunça, gastos e preocupação. E ela ainda diz que você (pentelho) foi a melhor coisa que aconteceu na vida dela.
Você entrou na puberdade. Deu crise, trocou ela pelos amigos, sumiu por horas, gastou o dinheiro dela como se fosse seu, matou ela de preocupação, disse que ela é uma bruxa e a maluca da sua mãe faz qualquer negócio pra te ver feliz.
Claro que existe exceções. Mas serve avó, pai, tio, madrinha...
Então quem irrita mais? Esse ser humano quando não deixa você, inconsequente, fazer o que quer ou você que desde início exige o possível e o impossível dela?

Minha mãe diz que eu a irrito quando chamo ela toda hora e que se ganhasse 1 centavo por cada vez que a chamo ficaria rica. Palavra de filha.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Mania de ter mania

                                      

Quem não tiver ao menos uma mania que o nariz cresça que nem o do Pinóquio. 
Um dia desses eu estava revendo pela milésima vez meus álbuns de fotografias, quando parei pra pensar quantas vezes já tinha folheado estas mesmas páginas na minha vida, posso garantir que não foram poucas, mas não importa muito o que realmente importa neste meu lapso de auto análise é que acabei chegando a conclusão de que esta é uma das muitas manias que eu tenho. 
É fato, todo mundo tem algum capricho, uma coisinha chata que volta e meia você se pega fazendo, pode ser meia esquisita ou bem comum, persistente ou periódica, pequena ou grande... Em casos mais graves pode até se tornar uma doença como o TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) que na verdade são milhões de manias só que colocadas sobre lente de aumento e no Rec repete.
Uma amiga minha tem a mania de dobrar a meia, não importa o quão pequena seja ela sempre dobra, e isso já lhe rendeu algumas histórias se eu não me engano foi assim que ela se tornou amiga de uma outra menina que também tem a mania de dobrar a meia. Ás vezes são detalhes como esses, um simples dobrar de meia por exemplo, que mudam o rumo da vida, evitam guerras e nos fazem passar por histórias totalmente inusitadas.
Tem gente que não pisa de jeito nenhum nas listras brancas da faixa pedestres, conheço um cara que gosta de mexer naquela cartilagem mais durinha das orelhas e tem até um calo, tem mulher que tem mania de sapato, minha avó tinha mania de guardar qualquer bugiganguinha que achava na rua tinha tanta coisa quebrada que ela dizia que ia concertar qualquer dia, mas sempre que alguém precisasse, de um guarda chuva por exemplo, era semple ela que acudia.
As manias são muito úteis, viva as manias!!!

Eu tenho mania de ter manias.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

É tudo novo de novo .


Vida nova, material escolar novo... É tudo novo e diferente.Bom recomeçar do zero quando não se tem nada planejado.



Tem dia que a gente acorda meio nublado, pensando cinza, soltando raios e trovões, com a sensação de ser a verdadeira tempestade ambulante, baixa astral mesmo.
Então é melhor parar. Melhor deixar o leite derramado pro gato beber e não chorar.
Deixar a maré ruim desembocar em outra praia que não a sua e nadar afavor da correnteza pra ver no que dá.
Pode dar merda mas também pode acabar em pizza com os amigos.
São tantas as opções: calabreza, muçarela, quatro queijos, brigadeiro, frango com caupiry,vegetariana, ser feliz, ser triste,sorrir, chorar, correr, falar, calar...
Pegue o cadarpio e faça a sua escolha.
 

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