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Jade Bittencourt. Tecnologia do Blogger.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Me apropriei dos gestos para os versos
A moira inescapável do poeta,
confesso.

Os nãos, as mãos, os cílios
descortinando a magia...
E pronto! Poesia.


sexta-feira, 11 de julho de 2014

Se aperta a falta o que faço?
Pétalas de papel dobrado
Teias tecidas a mão.
Filtrar os sonhos...
Guardar memórias...
Ao despertar a leve sensação
"Há algo errado"
Pensou em braços abertos
"Eu não caibo"

O tempo escorre nos corpos delas
Talvez a luz azul faça parecer magia...
É só o tempo que passeia na pele
as incompletas carícias.

Epiderme e memória
Já não há.

As horas deixam de ser oportunas.
Tenho tudo quanto quero
Até virar a ampulheta.

Colhi nos seios que amei sementes
Ternuras rústicas floresciam dos cílios
Mudas farfalhantes.
Para ver a tarde demorar-se além do Carmo
Caminhei na contramão dos sentidos
Com quem gosta de dançar em salas vazias comigo
Os corpos de sombra, sol ou luar tingidos.
Poeta amigo
qual o toque que soa o corpo?
A indomável essência desse movimento
vaza matéria etérea num suspiro.
Após breve visita
eu lembro
todo dia
finjo que esqueço
espero visita breve.
As palavras não ditas invadem
a distância de um abraço
aproxima a saudade.
Dentro do peito
mensuro meu espaço.
Olhar, "eu não caibo"
Mãos, "não pertenço"
 

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