Garoa de pingos cheios, esparsados
Esfria essas manhãs recentes
Com ventos de lembranças
Brisas de passado
O clima muda repentino
de uns tempos pra cá
do ponteiro que gira pra lá
chove de tudo, todo dia
Eu, sabendo da origem dos teus versos
Das palavras que soltam de ti,
saltam, desabam em mim
Conceberia canções metamorfoseadas
em coisas de aquecer, de esquecer
E espalharia em pontos estratégicos
dos lugares que passa
Pra que façam parte,
sem que perceba,
da tua vida
cotidianamente.
domingo, 17 de março de 2013
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