Há cantos escondidos na cidade
Distraio para vê-los esquecidos
nos telhados das casas centrais
de cotidianos antigos.
Há cidade nos cantos escondidos
que soam
que brotam desordenados
nas pessoas que circulam por lá.
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
domingo, 17 de março de 2013
Resgatado de caderno antigo
Garoa de pingos cheios, esparsados
Esfria essas manhãs recentes
Com ventos de lembranças
Brisas de passado
O clima muda repentino
de uns tempos pra cá
do ponteiro que gira pra lá
chove de tudo, todo dia
Eu, sabendo da origem dos teus versos
Das palavras que soltam de ti,
saltam, desabam em mim
Conceberia canções metamorfoseadas
em coisas de aquecer, de esquecer
E espalharia em pontos estratégicos
dos lugares que passa
Pra que façam parte,
sem que perceba,
da tua vida
cotidianamente.
Esfria essas manhãs recentes
Com ventos de lembranças
Brisas de passado
O clima muda repentino
de uns tempos pra cá
do ponteiro que gira pra lá
chove de tudo, todo dia
Eu, sabendo da origem dos teus versos
Das palavras que soltam de ti,
saltam, desabam em mim
Conceberia canções metamorfoseadas
em coisas de aquecer, de esquecer
E espalharia em pontos estratégicos
dos lugares que passa
Pra que façam parte,
sem que perceba,
da tua vida
cotidianamente.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
De Versificar
De versos espalhados na ladeira
Ruas de paralelepípedos tão antigos
Quanto o tempo que baratina
Te encontrar...
E essa vida parece brincadeira
Poesia da memória
Não sabe ao certo o que é de sonho
O que é de lembrar
Se joga de olhos bem abertos
Nus encontros, vestir histórias
A vontade é diversificar
Ruas de paralelepípedos tão antigos
Quanto o tempo que baratina
Te encontrar...
E essa vida parece brincadeira
Poesia da memória
Não sabe ao certo o que é de sonho
O que é de lembrar
Se joga de olhos bem abertos
Nus encontros, vestir histórias
A vontade é diversificar
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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Ouço o tlic-tloc do relógio desajustado, ele marca um tempo só dele e desperta na sua hora.
É quase amanhã. Fiquei com vontade de ligar para saber como foi seu dia, fingindo ser sua amiga antiga, tentando fazer parecer normal. Eu liguei, tocou uma vez, caiu na caixa de mensagens. Agradeci ao universo por nos polpar deste momento patético.
Gosto das suas palavras, apesar de quase nunca tê-las escutado. Acho que me apaixonei por ela, por sua poesia, apenas. Soa bonito, gosto disso também. Sinto que elas me tocam com a delicadeza da chuva fina do final da tarde de hoje-ontem, enquanto caminhava na chuva e as outras pessoas corriam pensei nisso. Segundo uma amiga são as chuvas finas as mais perigosas para uma gripe, não ligo, continuo a caminhar...
Gosto dos seus amores que sempre são lindos e bons afinal. Você ama tanto que não entendo porque existem pessoas que conseguem se melindrar com isso! A essência do amor é livre, no meio de uma agitada avenida, na praça, em qualquer esquina, ele te convidaria pra dançar.
Gosto de não saber, porque sei demais muitas coisas, minha pretensão cheia de percepções inexprimíveis que me sufocam e isso me ajuda a respirar.
Aproveito para te contar que todas as vezes que te encontro sem querer, sonhei com você, de olhos fechados, de olhos abertos. Da próxima não sei se vou te abraçar, sempre me sinto desajeitada quando faço isso.
Se um dia você me colhe e acolhe por dentro o meu ser, eu não sei.
Mesmo não tendo certeza nem se hoje ainda é hoje ou se já é amanhã, e se sou um colibri feito de louça, te peço que não me deixe trincar.
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